sábado, 10 de julho de 2010

Kawasaki testa a nova Ninja ZX 10R em Suzuka


A Kawasaki está preparando uma nova Ninja ZX 10R, o teste está sendo realizados em Suzuka durante os dias 7 e 8 de julho (2010), confira as fotos do primeiro dia de teste. A versão em teste é uma Ninja preparada para atender às especificações do Mundial de Superbikes. O primeiro dia foi bem sucedido e foram alcaçados ótimos resultados.
Editado Por Fabio Weslley

Kawasaki Ninja ZX-14 chega por R$ 62 mil e deixa até Ferrari para trás



Desde que iniciou sua nova fase no Brasil, a Kawasaki já sacudiu o mercado com vários lançamentos. A primeira foi a Ninja 250R que está cada vez mais presente nas ruas e causa inveja a qualquer dono de moto street de 250 cm³. Já a bicilíndrica ER-6n encontrou novo nicho de mercado, formado por pilotos que buscam uma primeira moto de 600 cm³. Recentemente, chegou às lojas a dual-purpose Versys. Agora, a marca decidiu investir no segmento das esportivas acima de 1000 cm³, e traz ao país a Ninja ZX-14, equipada com freios ABS por R$ 61.990.

Em sua linha de superesportivas, a Kawasaki tem três modelos. A Supersport de 600 cm³ chamada de ZX-6R é leve, rápida e ágil. A Superbike de 1000 cm³ ZX-10R tem o desempenho mais agressivo entre todas, com características e inovações vindas direto das pistas de corrida. E, por último, a Hypersport ZX-14, que não tem o “R” no final no nome, mas em longas retas deixa suas irmãs devoradoras de curvas para trás, já que ultrapassa a casa dos 300 km/h.

Criada inicialmente para bater recordes de velocidade, agora a topo de linha da Casa de Akashi tem novos atributos. Para se destacar nesse concorrido segmento não basta apenas viajar rápido, é preciso oferecer também conforto e segurança. Suas principais concorrentes são a BMW K 1300 GT e a Suzuki GSX1300R. Em sua versão 2010, a ZX-14 não poderia trazer menos do que muita potência, tecnologia e conforto.

MOTOR E EQUIPAMENTOS
Para atender aos entusiastas de potência, o motor de quatro cilindros tem nada menos do que 1352 cm³, desenvolvendo 193 cv a 9.500 rpm. Ele ainda ganha mais 10 cv em altas velocidades, com o sistema de indução de ar, fechando a conta em absurdos 203 cv de potência máxima. O torque máximo de 15,7 kgfm a 7.500 rpm também é de meter medo em qualquer piloto. Em uma prova de arrancada é possível deixar uma poderosa Ferrari Enzo falando sozinha…

Para controlar toda essa cavalaria, a entrega de potência foi revista na versão 2010. Com uma faixa mais plana e ampla ela ficou mais fácil de domar a fera.

Sendo modelo topo de linha da Kawasaki, o restante da moto não poderia ser dissonante. O quadro é feito em alumínio, a suspensão dianteira é invertida e tem tubos de 43 mm com 116,8 mm de curso. Na traseira, o curso do monoamortecedor é de 121,9 mm. O painel em LCD tem indicador de marchas e até shift-light. Na hora de parar o conjunto, os freios são a disco com pinça radial: na dianteira um duplo disco de 310 mm e um disco simples de 250 mm na traseira fecha o pacote. Se isso não bastasse, a ZX-14 ainda conta com sistema antitravamento, ABS.

VENTO A FAVOR
Além da potência, a aerodinâmica é um item primordial nesta moto. Como a Hypersport nipônica nasceu para bater recordes de velocidade, tudo nela, da carenagem até a bolha, passando pelos retrovisores, foi desenhado para cortar o vento com exatidão. Até mesmo as quatro luzes dianteiras, que são a marca registrada do modelo, foram desenhadas pensando em melhorar sua penetração aerodinâmica.

Se em curvas ela é mais lenta que uma verdadeira superesportiva, em termos de conforto e potência a ZX-14 faz inveja para qualquer Yamaha R1 ou Honda Fireblade. Se você gosta de longas viagens ou de levar garupa, está na hora de pensar na ZX-14. Tudo isso sem abandonar a emoção de uma superesportiva de verdade. Com o preço sugerido de R$ 61.990, já equipada com freios ABS, ela já tem a primeira rival na mira, a Suzuki Hayabusa, que tem preço sugerido de R$ 61.200.

Por Portal UOL

Editado Por Fabio Weslley

Equipe Acelera Mente

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vespa vai para a Índia Confira as Fotos aqui no Acelera Mente


Vespa vai desembarcar na Índia. O anúncio foi feito pelo Piaggio Group, que revelou que o projeto Vespa India contará com uma nova planta com capacidade para construir 150 mil unidadeas por ano, além de investimentos na casa dos 30 milhões de euros, cerca de R$ 60 milhões, entre 2010 e 2011. A produção deve começar em 2012 com o modelo Vespa LX 125.

O mercado de motos indiano, segundo maior do mundo, registrou entre 2004 e 2009 um crescimento anual médio de 7%, atingindo no ano passado 8,4 milhões de unidades vendidas. Neste contexto, o segmento de scooters representa 15% do mercado, com vendas de 1,3 milhão de unidades em 2009 e crescimento estimado em mais de 13% ao ano.

O projeto milionário espera para 2015 o retorno dos 30 milhões de euros investidos. As expectativas também apontam para negócios na ordem de 70 milhões, correspondendo a cerca de 110 mil scooters vendidas. O grupo Piaggio é o líder no transporte leve de três rodas na Índia. Sua progressão foi extraordinária. Em 2003 foram vendidos 35 mil veículos, em 2009 o número de vendas alcançou 182 mil unidades.


Editado Por Fabio Weslley

terça-feira, 18 de maio de 2010

Yamaha Crypton volta para fisgar classes C e D pelo bolso



O frentista do posto de combustível fez um comentário simples e inocente: “Bonita, hein? Pena que as motos da Yamaha são tão caras!”. Ainda assim, conseguiu resumir a estratégia de marketing da Yamaha ao relançar a CUB Crypton no mercado brasileiro: aproveitar a imagem de qualidade associada à marca em um produto de entrada com preço mais acessível.

Segundo pesquisas feitas pela marca, os consumidores das classes C e D estão mais exigentes e seletivos. E a Yamaha quer combater o crescimento das motos chinesas nesse segmento mais popular. “Com a chegada desses novos concorrentes, as grandes fábricas tiveram que mudar seus produtos”, disse Minoru Matsumura, gerente nacional de vendas da Yamaha, que foi bastante direto ao posicionar a nova Yamaha Crypton T 115 no mercado nacional: “A Crypton é um meio termo entre a Honda Biz 125, mais cara e completa, e a Honda Pop 100, muito popular”.

Aposentada há cinco anos, quando foi substituída pela Neo AT 115, a Crypton T 115 voltou, como o nome já denuncia, com um propulsor de maior capacidade cúbica. O motor de um cilindro, comando simples no cabeçote e refrigeração a ar, com pistão e cilindro em alumínio, tem agora 113,7 cm³, maior que os 105 da versão anterior

A maior capacidade, porém, não resultou exatamente em melhor desempenho. A mudança foi apenas um ajuste para atender às normas do Promot 3, a lei de emissão de poluentes para motocicletas atualmente em vigor. Os números declarados pela própria Yamaha confirmam isso: alimentado por carburador, o motor produz potência máxima de 8,2 cv a 7.500 rpm (na antiga eram 8,3 cv) e torque de 0,88 kgfm a 5.550 rpm (contra 0,87 kgfm do motor de 105 cm³). Apesar de modesto, o desempenho está de acordo com a proposta do modelo: ser uma alternativa acessível ao transporte público.

Rodando na cidade, seja em vias locais ou em avenidas de trânsito rápido, a Crypton T 115 consegue acompanhar os carros e sair na frente nos semáforos. Até mesmo em vias expressas, como as marginais na capital paulista, consegue manter a velocidade de 90 km/h com facilidade.
Facilidade também para os iniciantes, já que a Crypton tem câmbio semi-automático com embreagem centrífuga. Não há manete de embreagem. Basta pisar no pedal para subir de marcha, ou seja, todas as quatro marchas são para “baixo”. Para reduzir, o pedal de câmbio conta com uma útil alavanca também no calcanhar. Mas diferentemente da Honda Biz, por exemplo, o câmbio não é sequencial: não se consegue passar da quarta para a primeira marcha, mesmo com a Crypton parada.

Receita já usada em outras CUBs, o motor pequeno e esse tipo de câmbio proporcionam, além da facilidade de pilotagem, bastante economia. A Yamaha Crypton rodou em média 38 km com um litro de gasolina — chegando até mesmo a ter consumo de 40 km/litro. O consumo é fruto de outra novidade, a válvula solenóide de cut-off (que interrompe o fornecimento de combustível ao se tirar a mão do acelerador).

CRYPTON SIMPLIFICADA
A versão testada foi a “K”, a mais simples e barata. Sem partida elétrica, a Crypton T 115 K pega com facilidade no pedal. Com quadro tubular em aço do tipo underbone, tem freios a tambor em ambas as rodas. O preço sugerido é de R$ 4.687. Acima da Pop 100 (R$ 3.990), mas abaixo da Biz 125 KS (R$ 5.300). E bastante competitivo frente às concorrentes chinesas. A outra versão “ED”, mais cara (R$ 5.356), traz partida elétrica e disco na dianteira.

FICHA TÉCNICA:
Motor: Monocilíndrico, OHC, quatro tempos, refrigerado a ar.
Potência: 8,2 cv a 7.500 rpm.
Torque: 0,88 kgfm a 5.500 rpm.
Alimentação: Carburador. Partida a pedal.
Câmbio: Quatro velocidades com embreagem semi-automática; transmissão final por corrente.
Suspensão: dianteira por garfo telescópico com 100 mm de curso; traseira duplo com amortecedor com 80 mm de curso.
Freios: Tambor de 110 mm de diâmetro (dianteiro) e de 130 mm de diâmetro (traseiro).
Chassis: Tubular em aço.
Dimensões: 1.930 mm x 660 mm x 1055 mm (C x L x A); 1.235 mm (entre-eixos); 755 mm (altura do assento); 126 mm (altura do solo).
Peso: 94,9 kg (a seco).
Tanque: 4,2 litros.

Pesando apenas 95 kg, a Crypton é uma “motinho” fácil de pilotar. Tanto por seu câmbio como por sua ciclística e posição de pilotagem. O piloto vai sentado na Crypton e conta com a proteção do escudo frontal contra respingos de poças d’água, vento e outros imprevistos. O câmbio também agrada às mulheres, pois permite que se use um sapato para pilotar. Isso não é muito seguro, mas é prática comum entre as consumidoras.

As suspensões e as rodas raiadas de 17 polegadas garantem a robustez para enfrentar as esburacadas ruas paulistanas, e brasileiras em geral. Os freios a tambor — com 110 mm de diâmetro na frente e 130 m atrás — não oferecem aquela frenagem instantânea, mas dão conta do recado em função do desempenho modesto e do baixo peso da Crypton.

A simplicidade é tanta que faz falta maior espaço sob o banco: os 4,0 litros de volume do bagageiro acomodam um par de luvas, carteira… e não muito mais que isso. Mas vale destacar o suporte da pedaleira da garupa fixado ao quadro, o que garante conforto ao passageiro.

A Pop 100, modelo de entrada da Honda, além do motor menor, é considerada feia por muitos e, ao menos nesse quesito, a Crypton ganha de goleada da concorrente. Seu novo desenho tem linhas modernas, além do farol e lanterna reestilizados. Destaque para o conjunto de iluminação dianteiro com piscas integrados ao escudo, o que justifica o elogio do frentista relatado no primeiro parágrafo. O painel também é novo e mais completo: além do velocímetro, traz marcador de combustível e luzes indicadoras do ponto neutro e da quarta marcha engatada (TOP).

Outra novidade na comercialização da Crypton T 115, feita para fisgar novos compradores, é o lançamento de outra modalidade de consórcio da fábrica. No novo plano de 60 meses, o consumidor paga 75% do bem até ser contemplado. O consorciado então escolhe entre pagar os 25%, referentes à diferença, no ato, ou diluir junto ao valor das parcelas restantes. As parcelas reduzidas são de R$ 75,77, a menor do mercado segundo a Yamaha

Editado Por Fabio Weslley